26 de nov. de 2025

26 de nov. de 2025

Drex desliga plataforma de blockchain: o que muda para o Real Digital e o futuro das finanças no Brasil

26 de nov. de 2025

Drex desliga plataforma de blockchain: o que muda para o Real Digital e o futuro das finanças no Brasil

O que era o Drex

  • Drex é o projeto do Banco Central para criar o Real Digital — uma moeda digital emitida pelo Estado, com lastro no real, funcionando como versão eletrônica da cédula física. 

  • Desde 2023, o Drex passava por fase-piloto, utilizando tecnologia de registro distribuído (DLT), baseada na blockchain Hyperledger Besu. A ideia era permitir pagamentos instantâneos, tokenização de ativos, liquidação de operações financeiras e maior eficiência às transações no sistema financeiro. 

  • O objetivo de longo prazo: transformar o sistema financeiro brasileiro por meio de uma infraestrutura digital moderna, interoperável e capaz de suportar ativos tokenizados, contratos inteligentes e novos negócios. 

Por que o BC desligou a plataforma atual

  • A infraestrutura usada até agora para o Drex, baseada em blockchain (Hyperledger Besu), apresentou falhas importantes de privacidade, segurança e escalabilidade, que impediram o atendimento dos requisitos regulatórios para operações financeiras em larga escala. 

  • Os custos de manutenção, compliance e infraestrutura foram considerados muito elevados e pouco compatíveis com a robustez exigida para o sistema financeiro nacional. 

  • Mesmo após duas fases de piloto, os testes não comprovavam resultados satisfatórios do ponto de vista técnico — o chamado “trade-off” entre privacidade, rapidez e funcionalidade (smart contracts, tokenização, liquidez) mostrou-se inviável nessa configuração. 

O que muda — e quais são os próximos passos do Drex

  • A partir da declaração oficial do desligamento, a plataforma usada até agora (blockchain/DLT) será desativada. 

  • O projeto não está encerrado: o BC vai desenvolver uma nova infraestrutura para o Drex, com desenho a partir de casos de uso concretos — primeiro definir o que a moeda digital deve fazer, depois decidir a tecnologia. 

  • A nova fase, prevista para começar em 2026, deve priorizar funcionalidades como tokenização de ativos, uso de garantias, liquidação de operações — possivelmente abrindo espaço para soluções mais simples ou híbridas, não necessariamente blockchain. 

  • O foco deixa de ser “moeda digital de rua” (retail CBDC + pagamentos via DREX) e migra para estrutura que dê suporte a ativos, colaterais e tokenização, com integração aos sistemas existentes como PIX ou Open Finance. 

O que isso significa para o Brasil, o mercado e usuários

  • O desligamento sinaliza uma desconfiança institucional sobre a viabilidade imediata da blockchain para um sistema financeiro nacional robusto — pelo menos nas condições testadas.

  • A tokenização de ativos e a modernização financeira continuam como meta — mas com mais cautela e foco na viabilidade técnica, conformidade e eficiência, não apenas na tecnologia “da moda”.

  • Para fintechs, bancos, empresas de cripto ou investidores: a decisão abre espaço para soluções alternativas — stablecoins, sistemas híbridos e infraestrutura privada — até que o BC defina a nova versão do Drex.

  • O cronograma do projeto se estende: a promessa de “Real Digital para todos” foi adiada, e a expectativa agora é por uma versão mais madura, possivelmente só em 2026 ou além.

O desligamento da plataforma blockchain do Drex mostra que, embora a ambição de modernizar o sistema financeiro brasileiro via moeda digital continue viva, os desafios técnicos, regulatórios e de segurança são complexos. O projeto não morreu — foi recalibrado. O BC parte para uma nova fase: definir primeiro os usos práticos, depois escolher a tecnologia adequada.

Isso representa um recuo da visão original de “moeda digital eletrônica + blockchain + tudo tokenizado” para algo mais pragmático, realista e gradual.

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Ricardo Montandon

Especialista em gestão tributária, dedicando-se à liderança de soluções financeiras estratégicas. Sua gestão visa a otimização de recursos, a conformidade legal e o impulso para um crescimento sustentável, reforçando a posição de excelência da empresa no mercado.

A Exodus é uma empresa especializada em estratégias fiscais e tributárias, composta por um corpo técnico multidisciplinar. Reconhecida pela atuação direta com a PGFN, oferece soluções inteligentes para regularização fiscal, recuperação econômica e fortalecimento do caixa das empresas. 


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